O Nordeste se tornou um palco importante da disputa presidencial no segundo turno das eleições presidenciais.
Lula venceu no primeiro turno na região com 67% dos votos válidos, ante 26,8% de Bolsonaro.
Um dos principais focos dos dois candidatos é o eleitor de baixa renda, grupo em que o ex-presidente tem melhor desempenho e na qual Bolsonaro tenta crescer.
O atual presidente chegou a acenar para essa fatia do eleitorado com uma série de iniciativas, especialmente o aumento do Auxílio Brasil.
As políticas, contudo, não chegaram a reverter a ampla vantagem de Lula no Nordeste – um fenômeno que, na avaliação da cientista política Monalisa Soares, da Universidade Federal do Ceará, abre espaço para discutir a complexidade do processo de formação das preferências eleitorais dos brasileiros, ricos e pobres.
Nossa repórter Camilla Veras Mota foi à sua terra natal, Fortaleza, conversar com eleitores de três comunidades simbólicas da capital cearense sobre a disputa presidencial, os dois candidatos, pobreza e religião.
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